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21
Dezembro 2007
Comentário
da Semana "A inevitabilidades dos presentes de Natal"
José Pedro Calheiros
Estive
para colocar a palavra "imbecilidade" no lugar de "inevitabilidade".
Mas sobre mim caiu uma luz do espírito de Natal e refreou
o ímpeto crítico. Lá se mantém o ritual
das compras, embrulhos, sacos, papel, fita-cola e etiquetas. Uns
acham graça, outros discutem, há quem chore, quem
contraia dívidas, quem deixe para o último dia. Parece
assim, que todos gostam de dar prendas, a fim de cumprirem o conceito
"inevitável" de conseguir agradar. |
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E quanto
mais valiosa, mais simbólica ou mais igual a todas as outras (como
os perfumes e os bombons) melhor. Tudo isto é uma verdadeira "inevitabilidade".
Depois de entregue a sensação de alívio: "Já
está cumprido e agora só para o ano". Mas o pior é
para quem recebe. O que fazer com a lixarada que recebemos todos os anos.
Bombons para diabéticos; perfumes para alérgicos a cheiros;
bibelots para prateleiras cheias. E as camisas, os pijamas e as meias
? A "inevitável" tentativa da imposição
do gosto alheio. Sempre podemos guardar e passar a outras pessoas, com
sorte ainda este ano. Basta fazer de conta que não tivemos tempo
de lá ir antes de 25 e só estarmos juntos no fim de semana
seguinte. Depois faz-se aquele "inevitável" sorriso e
diz-se "O Pai Natal deixou lá isto para ti !" (como se
o Pai Natal não tivesse também ido à casa do outro).
Acreditem que desfazermo-nos rapidamente das "inevitáveis"
prendas indesejadas é uma medida nada "inevitável".
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