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21
Novembro 2008
Comentário
da Semana "Você apaixonava-se por um porquinho cor de rosa
?"
José Pedro Calheiros
E
não estou falar de animais reais, para descanso dos que não
comem carne e dos que adoram a dita. Falo dos porquinhos mealheiro,
aqueles rechonchudos cor de rosa com uma rachinha em cima e, normalmente,
uma tampa plástica na barriga. Imagine-os enormes. Amorosos.
Cheios de dinheiro. Obviamente, você apaixona-se por ele,
ou por ela, caso seja porca, e vai namorar para a praia, para o
campo, para qualquer sítio. Vive a felicidade total. O porco
mantém aquele sorriso pateta que contagia o parceiro. Esta
foi, e é, uma publicidade de uma empresa de crédito. |
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O conceito
de felicidade foi levado ao extremo da zoofilia cerâmica.Uma perversão
nunca vista e absolutamente divinal do ponto de vista do marketing. O
verdadeiro conceito do vómito marketeiro. Se reparar quase todas
as outras publicidades de créditos apelam a conceitos de felicidade.
Precisamente o sentimento inverso de quem precisa de dinheiro emprestado.
Precisamente o conceito de faca nas costas. Estamos em presença
de publicidade enganosa que prolifera gostosamente pelos meios de comunicação
e assistimos a uma derrocada económica e social sem comparação
na história moderna do mundo ocidental. Tal como a profecia biblíca
dos "deuses de pés de barro", também os porcos
e porcas que por aí aparecem (na publicidade) os têm. Quando
se quebrarem em vez do prometido ouro trarão a peste e a peçonha,
tal qual a lenda das cisternas do Castelo de Coina a Velha que você
pode conhecer no Passeio Pedestre SAL "Quintas de Azeitão".
Veja lá se evita namorar com um porco ou uma porca.
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